A escola flexível e a pedagogia das diferenças.....
É preciso coragem e humildade para rever a organização pedagogia das escolas e abandonar os arranjos criados para manter as aparências de práticas que são "bem intecionadas", mas que acabam por atribuir apenas ao aluno a responsabilidade por seu fracasso.
Aprender sobre como oferecer apoio ao comportamento na escola em geral para que o ambiente de aprendizagem seja o mais favorável possível.
Não há como negar que vivemos o tempo das diferenças e que a globalização, mais do que uniformizar, tem contestado identidades fixas, essencializadas, que dão estabilidade às constituições e ao mundo social. A mistura, a hibridação, a mestiçagem provocam e questionam essas fixações, constituindo uma força transgressora que pode mudar o jogo.
Identidades estáveis, acabadas, proprias do sujeito cartesiano unificado e racional estão em crise; a ideia de identidades móveis e voláteis tem força para descontruir as escolas que estão engessadas em medidas ou mecanismos arbitrários de produção da identidade e da difernça.
Se o objetivo é desconstruir para flexibilizar os sistemas escolares, então temos de assumir uma posição contrária a perspectiva da identidade "normal", que justifica essa falsa uniformidade das turmas escolares. A diferença é, pois, o conceito que se impõe para que possamos defender uma escola e uma pedagogia flexíveis e acessíveis para todos. Embora haja problemas com a identidade e a diferença, no sentido de perceber de que lado estamos, dado que esse bipolarisomo lava-nos a muitas armadilhas, é preciso que se afirme a flexibilização ao previlegiarmos a diferença, quando a igualdade a esconde ou a nega.
Temos o direito a igualdade quando a diferença nos inferioriza, e direito à diferença, quando a igualdade nos descaracteriza.
Persistindo as mudanças exigidas por uma abertura incondicional às diferenças, as escolas têm-se esquivado dos desafios que levariam seus professores a rever e a recriar suas práticas, bem como a estender as novas possibilidades educativas trazidas pela inclusão. Esses desafios vêm sendo neutralizados por políticas e diretrizes educacionais, programas compensatórios de reforço, aceleração e escolas especiais, entre outras medidas. Falsas soluções para superá-los têm feito as escolas escaparem pela tangente e se livrarem do enfrentamento necessário para romper os fundamentos de sua organização pedagogica, de carater fechado e ultrapassado.
Oferecer aos novos educadores o conhecimento de que necessitam para proporcionar uma excelente educação aos alunos e tambem para ter paixão por oferecer oportunidades para esses aprendizes e poder fazer a diferença.
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