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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

COMENTÁRIO SOBRE INCLUSÃO SOCIAL

Mesmo depois de 18 anos da promulgação da constituição, que prevê “igualdade de condições para o acesso e permanência na escola”, algumas instituições de ensino tratam apenas de admitir a matrícula desses meninos e meninas, isso nada mais é do que cumprir a lei, alguns diretores e professores acreditam que estudantes com deficiência não conseguem aprender em sala, devem apenas brincar ou passar o tempo. Há ainda pais que não aceitam os filhos se relacionando ou estudando com deficientes, pois acham que isso baixa a qualidade do ensino, outros acreditam que a deficiência é doença e que os “anormais” devem ser evitados, alem de enfrentar a pressão da família dos alunos, muitos educadores têm de lidar com o próprio preconceito.

Se a inclusão é garantida por lei, como podem os professores saírem diplomados sem conhecer o assunto? Isso deveria ser trabalhado desde a formação inicial. O aluno que chega diferente a sala de aula deve ser encarado apenas como um estimulo ao aprimoramento do educador e da escola, oferecendo serviços complementares, adotar práticas criativas na sala de aula, adaptar o projeto pedagógico, rever posturas e construir uma nova filosofia educativa. A escola junto com o educador tem que enfatizar que as transformações que a escola precisa sofrer devem nascer no seu interior, cabe ao conjunto recuperar, destacar o valor e a paixão pelo próprio trabalho, por intermédio da mudança de mentalidade e acréscimo de entusiasmo, criatividade, escutar muitas perguntas sobre o que, como e por que melhorar?

Essa mudança não é simples, na verdade ainda é difícil encontrar professores e escolas que afirmem estar preparados para receber em classe um estudante deficiente. A inclusão é um processo cheio de imprevistos, sem formulas prontas e que exige aperfeiçoamento constante.

A questão da humanização, é tarefa do corpo diretivo em equipe, buscando orientação e suporte das associações de assistência, das autoridades medicas e educacionais sempre que a matricula de um deficiente é solicitada.

A escola, portanto, é um local em que é necessário combater o preconceito, a inclusão ensina a tolerância para todos os que estão diariamente na escola e para a comunidade.

“Desde as civilizações primitivas, o homem se organiza socialmente centrado em si mesmo”. “Com base nisso, ele julga os demais pelas roupas que usam, pelos alimentos que consomem, por sua história e sua moral”.

Não podemos continuar segregando essas crianças em escolas especiais, que na maioria das vezes, oferecem um ensino pouco estimulante. O primeiro passo para combater a intolerância é aceitar que ela existe, a resistência às pessoas com deficiência é fruto do desconhecimento sobre o assunto, só quem tem mais contato sabe que elas podem se desenvolver se forem motivadas. Na educação inclusiva não se espera que a pessoa com deficiência se adapte a escola, mas que esta se transforme de forma a possibilitar a inserção daquela.

A inclusão escolar é uma revolução silenciosa, para que ela aconteça, no entanto, toda a equipe deve pensar em conjunto, a idéia precisa estar incluída na proposta pedagógica e levar todos a conhecer o assunto. Quando não há informação, se torna angustiante para o professor receber esse aluno e lidar com ele. O trabalho em equipe leva todos os educadores e funcionários a desempenhar de maneira mais eficiente seu papel nesta área.

“Quem pode dizer onde terminam as possibilidades de aprendizado de quem tem deficiência? Só com as portas das escolas abertas é que poderemos saber”.

Lu Rosa


“OLHAR O PASSADO PARA CONSTRUIR O FUTURO”

- Tema.

O tema é a importância de conhecermos a historia do individuo, assim teremos conteúdo para a construção de um conhecimento educativo a sua realidade.


- Problema que motivou a escrita do tema.

A sociedade não se preocupa em conhecer sua história, em verificar suas origens, para poder entender o presente, e enxergar o futuro. Com o progresso, a sociedade está olhando só para frente.


- Tese: posição do autor em relação ao tema.

O individuo que não conhece seu passado, torna-se ignorante consigo mesmo, não consegue se estabelecer na realidade em que vive, pois se torna um cidadão não crítico, sendo assim, não irá enxergar a construção de um projeto de vida bem estruturado. Conhecendo sua história, o individuo se torna um cidadão com raízes profundas.

Análise Interpretativa

- Sustentação da crítica

A escola tem que valorizar a historia de um individuo, propiciando uma conquista de espaço na sociedade, criando a necessidade de buscar outras fontes de informação, potencializando o contato didático com a sua historia. É fundamental preservar a historia de um individuo, para que ele entenda a importância, e compreenda que a sua historia faz parte da memória de uma sociedade.
Trabalho como este, leva o individuo a refletir sobre o fato de fazer parte da historia de sua família, da escola e da comunidade em que vive e, aos poucos, perceber sua inserção no país e no mundo.

Problematização

  1. O que possibilitaria o individuo ao conhecimento da sua historia dentro da educação?
Quando o individuo conhece a sua historia, cria possibilidades na construção da sua identidade, trazendo a comunidade para dentro da escola e mostrando caminhos possíveis para provocar uma transformação de desejos e perspectivas para o futuro.

  1. O que o conhecimento da historia de um individuo, pode ajudar na área da educação?
Este conhecimento irá proporcionar uma nova visão sobre a historia da humanidade.

Lu Rosa

(Trabalho apresentado na Disciplina de Escola, Familia e Sociedade do Curso de Pedagogia na Fac. Asmec em Ouro Fino em 2009
"Diagnosticar problemas com clareza e pensar as soluções requer planejamento e trabalho coletivo em todas as etapas. O diagnóstico, se bem conduzido, pode enriquecer cada vez mais o trabalho de construção e realização do projeto de cada Escola."
      A sociedade atual, exige uma escola, como lugar de formação e de aperfeiçoamento sobre a construção dos conhecimentos propagados na instituição, sobre seus planejamentos e sobre os problemas do seu cotidiano.

Percebe-se que a maioria dos professores se preocupa em ministrar o conteúdo, cumprir a carga horária, ou seja, ensinam, cobram respostas sem haver uma preocupação com o saber do estudante, como se processa a construção do conhecimento.
       É claro que a aprendizagem faz parte de um “todo”, englobando escola, família e comunidade, mas principalmente, inclui o professor de maneira mais direta, pois ele é o profissional dessa área de educação. Daí a importância do componente “participativo” , o professor como um elo da escola, família e comunidade no planejamento.
   Podemos dizer que, a escola é uma comunidade que tem influência efetiva não apenas dentro de seus muros, nos momentos de instrução a seus alunos, mas também em toda a comunidade formada pelos respectivos familiares e moradores de seu entorno. A educação deve estar constituída pelos lares dos alunos e pela comunidade em que está inserida, extrapolando seus muros e afetando diretamente a vida de um volume de pessoas extremamente maior do que o mero número de estudantes que a freqüenta.
   Para oferecer um ensino adequado e de qualidade às necessidades de seus alunos, a escola precisa saber o que quer, envolvendo a família e a comunidade na definição das metas dentro de um planejamento. Apontar a importância de um trabalho conjunto e integrado na escola.
   Os professores devem perceber que a falta de visão global da tarefa pode interferir no produto final, pois nem sempre ações individuais e isoladas, mesmo que competentes e criativas, trazem resultados significativos para o conjunto.
  A escola tem que ser vista como uma diversidade de atividades acontecendo ao mesmo tempo e no mesmo espaço. O difícil é coordenar todas as ações, estabelecer as prioridades, definir quem faz o que e administrar os conflitos que ocorrem, levando em conta suas expectativas e suas diferentes visões e, além disso, buscando consensos.
    É uma tarefa árdua! Mas importante, leva tempo para discutir e tomar todas as decisões necessárias, já que o levantamento e a priorização de problemas é muito importante, envolve vários segmentos e faz parte do processo de construção do Projeto de Escola, pois a necessidade de se estender a discussão sobre os problemas da escola aos pais e comunidade, provavelmente trarão outros problemas, irão hierarquizá-los de forma diferente, entretanto, a escola poderá encontrar a melhor forma e o melhor momento para envolver outros segmentos, que cada “realidade é uma realidade”.
    Levar a discussão do Planejamento Escolar a pais e comunidade, torna-se produtivo, pois todos os representantes tem oportunidade de expressar suas opiniões. Articular tantas visões não é fácil, porem se faz necessária e segue a principio o papel da escola.
    Todo esse processo de levantamentos, análises e soluções irá fazer com que percebam que a escola esta construindo sua metodologia de trabalho para a elaboração do Projeto, e mais, caminhando em direção à autonomia da escola.
    Para isso, antes de realizar o diagnóstico dos problemas, a escola precisa ter claro seus objetivos, metas e intenções, isto é, qual é a tarefa que pretende realizar. Esse será o referencial que vai servir de base para a análise dos problemas.
  Para clarear suas intenções e diagnosticar os problemas escolares, é muito importante dar a palavra a todos os segmentos da escola (pais, alunos, professores, funcionários e representantes da comunidade, escutando suas expectativas, queixas e dificuldades. Isto permite que a escola seja compreendida a partir de diferentes pontos de vista. Nestas discussões, os problemas devem ser mapeados, analisados, hierarquizados, para que as soluções possam ser pensadas e planejadas de acordo com as prioridades e as condições existentes. No entendimento do problema, pode-se chegar a sua solução. Um problema levantado ás vezes requer diversos tipos de intervenção; a curto, médio ou longo prazo, de forma que seja resolvido.
    Estudos já apontaram que para o sucesso do aprendizado, uma parceria é fundamental: ESCOLA, FAMÍLIA E COMUNIDADE. 
Por uma pedagogia cidadã, integrando escola, família e comunidade

Lu Rosa

(Trabalho apresentado na aula de Pesquisa Educacional e Estatística Aplicada do Curso de Pedagogia na Faculdade Asmec - Ouro Fino - 04/02/2011))


Comentário sobre o PNE - Plano Nacional de Educação, decênio 2011 - 2020.

       Infelizmente na Educação Básica não houve muitas realizações, praticamente nenhuma melhoria. As escolas técnicas federais, que são ótimo exemplo, representam percentual ante a totalidade do ensino básico, especialmente da escola pública freqüentada pela maioria pobre do país.
      Não é menos verdadeiro que ficou se devendo ao não investir adequadamente em educação pública de qualidade e especialmente na valorização profissional dos professores, sempre com a desculpa de falta de recursos.
    A Presidente Dilma promete agora "priorizar" a valorização dos professores, vejamos como está "valorização" aparece no PNE - Plano Nacional de Educação 2011 - 2020.
        Meta 17 ... - Reparem, "aproximar o rendimento médio do profissional do magistério" com os profissionais de formação equivalente? Sabemos que este negócio de "rendimento médio", que junta salário de diretores e secretários da educação e professores de uma dada região do país e acaba chegando a valores distanciados da realidade.
      Garantir um salário decente para os educadores seria disser com todas as letras: - pagar um salário decente, equivalente a um décimo do salário de um parlamentar, pois aproximar salário médio de profissionais com formação equivalente pode se tornar uma conversa oca.   
      Outra proposta de se criar um "Fórum Permanente" entre representantes da União dos Estados e Municípios, talvez se torne o fórum da lamentação, das promessas.
      O outro item, o de acompanhar a evolução salarial através dos dados do IBGE, será que não conhecem a realidade salarial dos educadores. Sendo que o salário mínimo gira em torno dos R$ 500,00 e dos educadores esta em torno deste mísero mínimo, enquanto se tem notícia de que os parlamentares federais aumentaram em cerca de 60% os seus próprios salários.
      E por último, a proposta de planos de carreira que deveriam ser vistos pelos Estados e Municípios, que se estabeleça a jornada do professor em uma unica escola.
      Estabelecer normas, com jornada de trabalho, tempo extra classe, piso salarial e política comum de evolução na carreira, é uma distância grande entre querer e fazer.
       Aos educadores compete cobrarem a valorização dos profissionais da educação, de investir na educação pública de qualidade para todos e de pagar bons salários aos Educadores. E ao Governo compete na verdade do PNE, cumprir o que esta ali escrito.

Lu Rosa

(Trabalho apresentado na aula de Pesquisa Educacional e Estatística Aplicada do Curso de Pedagogia da Faculdade Asmec - Ouro Fino em 22 de fevereiro de 2011.