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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Por dentro do comportamento dos professores.

Eu acredito em um processo seletivo para professores dentro de uma educação de qualidade, itens como características do Profissional, tipo de comunicação, postura, linguagem precisa estar muito bem estruturada pela escola antes de se buscar este profissional.
Ao contrario do que pensam algumas pessoas que acham que são professores, mas que pararam no tempo, um excelente professor não precisa ensinar ou saber de tudo. NÃO MESMO. Existem ótimos professores de uma disciplina que podem ser um fracasso quando tentam outra área que não seja a sua. Não estou querendo dizer que não possa existir um professor que se dê bem em várias disciplinas ou metodologias, muito pelo contrário, no que diz respeito a educação podemos ter professor-coringa que se encaixa muito bem em diversas disciplinas e metodologias com louvor. Mas, professor-coringa não entra na personalidade de professores, é apenas uma característica possível a mais que um professor pode ter.
Por outro lado, não gosto de rótulos, não gosto de rotular pessoas por nada, esse é um dos motivos pelo qual acredito em pessoas diferentes, com idades diferentes, educação diferente, etnias diferentes, vivências diferentes e culturas diferentes não podem ter a mesma personalidade, nem estarem lançadas a mesma sorte padrão, por isso eu acho que o fator personalidade conta muito na individualidade de cada pessoa, por ser o conjunto das características psicológicas é influenciado por tudo aquilo que esta na personalidade da pessoa, e isso faz toda a diferença. Mas por outro lado, podem-se traçar algumas características e comportamentos que auxiliem a cada instituição de educação buscar o melhor professor para integrar a sua equipe de docentes.
Acredito que o comportamento e a classificação dos professores podem ser divididos em oito categorias que, vou colocar aqui em ordem decrescente. Ou seja, se a instituição escolar dispõe dos recursos necessários, os professores que você deve incluir na sua equipe são os últimos da lista.
Ah! E antes que eu me esqueça, mesmo que esta instituição possua dinheiro, tenha oportunidades ótimas oportunidades e, acha que devem ter os melhores, os três tipos de professores que configuram o topo dessa lista, representa apenas algo em torno de 5% de todos os profissionais de educação. Mas, nada impede que a instituição capacite o seu professor e o transforme em um superstar.

8. Os Negativos.
Esses são aqueles professores que, por mais que sejam inteligentes, não permanece muito tempo em um mesmo local. Quando as cobranças começam, eles começam a dar as desculpas de que a culpa é da instituição, que a instituição não tem estrutura para educar, que não da assistência pros professores, que não trata bem os alunos, e que a instituição não da valor aos professores.
Esses professores até que poderiam ser bons educadores, mas, não conseguem parar de falar mal. Falam mal do professor que se destaca, falam mal do coordenador, porque ele cobra mais o professor negativo do que o que se destaca. No final do dia, tudo que esse professor quer é passar a imagem de coitado, de perseguido da instituição.
Esse tipo de professor dificilmente consegue crescer, mas, em lugares aonde a politicagem, camaradagem e babação de ovo, tudo pode acontecer. Infelizmente em algumas escolas os professores negativos conseguem afastar bons professores e, prejudicar muito a escola na qualidade do ensino-aprendizagem. Portanto, ao menos que a sua escola seja uma instituição que só funciona através da pegação de pau, FUJA desse tipo de professor.

7. Amadores.
Amadores são os professores que ainda não se decidiram pela profissão de ser um educador. Eles têm pouco interesse, possuem pouca bagagem e, muitas vezes são aquelas pessoas que trabalham em educação por falta de coragem ou opção de outra coisa.
Muitos desses professores são apáticos em sala de aula, e muitas vezes fazem com que os alunos fiquem desinteressados pela matéria e, muitas vezes eles podem ser chamados de atendentes, uma vez que só esperam o aluno chegar na sala e mostrar a ele a matéria, sem a preocupação com o conteúdo a ser aprendido, como um balconista de loja que aguarda a chegada do cliente e mostra a ele as mercadorias.
Porém, muitas vezes esses professores acabam tomando gosto pela carreira, estudando e, saindo desse rótulo que, abrange a maior parte dos professores. Ou seja, a maior parte dos professores amadores a qualquer momento vai cair fora, apenas um pequeno número dessa parte acaba tomando gosto pela educação e desenvolvendo uma característica de educador.

6. Seniores.
É aquele professor cheio de vícios, que passou a maior parte da sua vida de professor dentro de uma instituição escolar com muitos outros professores em um ambiente cheio de burocracia. Este professor esta acostumado com as coisas irem devagar, com as desculpas de que a educação vai mal por culpa das instituições e que os alunos não querem aprender. E o pior ainda, está acostumado a preencher muito mais relatórios do que realmente ensinar.
Esses professores não estão acostumados a fazer ativo, muito mau o que eles fazem é ministrar uma aula com mais de vinte alunos e conseguir ensinar, não procuram motivar os alunos. “As coisas sempre funcionaram assim, já era assim antes de eu chegar” é a justificativa para isso.
No final das contas, a burocracia, contamina esses professores que, acabam se acostumando a rotina monótona em tons pastéis de sua vidinha de professor sênior. Muito velho pra se renovar, muito velho para enxergar o futuro, muito velho para arregaçar as mangas e, muito enferrujado para a diferença.

5. Ansiosos.
O professor ansioso é aquele que esta tão empolgado com as perspectivas dele na escola que, praticamente esquece-se de ensinar. Fica pensando como é legal a escola e, em como ela valoriza ele como professor e, como as pessoas trabalham motivadas e etc., porém esquece do ensino-aprendizagem do aluno e de mostrar resultados.
Qualquer bom professor já pode ter sido, em algum momento, um professor ansioso. Essa ansiedade em grande quantidade pode fazer com que o professor só se dê conta dela depois de ser avaliado negativamente por falta de bons resultados. Esse professor não é de todo mal e, caso a ansiedade e a empolgação seja usada pelo coordenador ou diretor, a favor do professor pode trazer bons resultados.
Por um lado, a ansiedade e o entusiasmo desse professor podem ajudar a entusiasmar outros professores e os alunos, além de ser sempre bom motivar a qualidade do ensino-aprendizagem da instituição educadora. Por isso, quando a ansiedade é canalizada e, o professor consegue tirar proveito delas para passar esse entusiasmo pros alunos, estaremos diante de um grande professor educador. Portanto, não reprima os ansiosos, apenas ajude-o a canalizar a energia.

4. Journeyman ( ou Trabalhador ).
O trabalhador é aquele professor ideal para a instituição escolar que têm o processo de ensino bem definido e, o relacionamento entre professor, escola e aluno é bem estruturado. Esse professor sabe utilizar os processos de ensino em seu favor.
Se a sua escola tem um segmento de ensino, tem um método definido com os alunos e tiver um processo educacional bem detalhado e distribuído na gestão, esse professor vai realmente fazer a coisa funcionar. Além de bem organizado, esse professor conhece as etapas da metodologia e, consegue ser implacável nas ações que precisa colocar em prática para avançar passo-a-passo na qualidade de ensino-aprendizagem. A maior parte dos professores superstar é formada por esse tipo de professor, que depois de aliar alguns anos de conhecimento com experiência conseguem se transformarem na nata dos professores.

3. Mavericks ( ou Rebeldes ).
Os rebeldes são aqueles professores que não deixam que a monotonia se instale em sua aula, ele não tem medo de expor seu ponto de vista, nem mesmo de ir contra as idéias do diretor (Gestor ), quando não acha que elas são as mais adequadas para a estratégias de ensino.
Além disso, os rebeldes tendem a ser professores carismáticos e empáticos, mas tem uma certa necessidade de ter seguidores e admiradores, e, com o seu grande carisma, geralmente têm essa facilidade de ter admiradores pela escola.
São os galãs da escola, pois devido ao seu comportamento e atitudes tem uma legião de admiradores escola a fora. Porém, muitas vezes, por não ter limites e papas na língua, acabam desafiando a escola, acabam sendo visto com maus olhos pela direção, como sendo professores criadores de problemas. Porém, esses professores têm uma ligação muito grande com os alunos, e, por isso, muitas vezes é bom que a direção o escute, ao menos as suas idéias e palpites. Esse professor tem muita facilidade em ensinar e, pelo entusiasmo, pode-se supor que seja a evolução do professor ansioso.
Os rebeldes têm o seu estilo próprio de ensinar e agem conforme as suas percepções no processo de ensino-aprendizagem, o que na maioria das vezes da muito certo e traz resultados. Porém, podem não se adaptar muito bem ( como os journeymen ) aos processos da instituição de ensino, o que em muitos casos acaba provocando a saída deste professor da escola.
Os rebeldes são professores de altos e baixos, possuem uma conexão grande com os alunos (que os enxergam como especialistas ) e, sempre deixam claro o seu ponto de vista, mesmo que isso signifique ir contra todos. Por outro lado, não gostam muito do padrão e da mesmice, tendem a desrespeitar algumas regras que consideram desnecessárias e, por outro lado criam a suas próprias regras. Por muitas pessoas podem ser rotulados como agressivos, e até mesmo palhaços e estabanados demais.
Mas, nenhum professor é perfeito, se, por um lado a intransigência dos rebeldes atrapalha, por outro o feeling com os alunos e a capacidade de ensinar desses professores acabam fazendo toda a diferença.

2. Barracudas.
Esses professores são aqueles que, apesar de terem muito talento e conhecimento sobre o ensino-aprendizagem, tem também outras características que acabam sendo úteis para o cargo de supervisores, coordenadores. Portanto, a grande parte dos professores promovidos, que deixam a sala de aula são os barracudas.
Por isso, esses professores são muito críticos, gostam de dar palpites no estilo de ensino de outros professores e, muitas vezes acaba indo além dos limites aceitáveis. Mas, de qualquer maneira, todos esses palpites geralmente têm a ver com o lado profissional e, por mais duros que sejam, tem sempre a idéia de melhorar o desempenho de seus companheiros, o que não impede que ele seja tido muitas vezes como intrometido.
Os barracudas sabem que são acima da média e, por isso mesmo tem um ar superior que pode ser interpretado como arrogância por alguns colegas. E eles gostam de ser taxados como arrogantes e intrometidos e, acreditam que isso seja um dos fatores de seu excelente desempenho na educação. Porém, mesmo sendo geniosos demais, conseguem mostrar resultados muito superiores aos da maioria dos colegas, o que colabora para o ar arrogante desse professor.

1. Superstars ( ou Campeões ).
Esses professores são a menina dos olhos de qualquer instituição de ensino, são as celebridades do mundo da educação e, tem aquela faísca de educador ansioso e, seguem as regras de educação das instituições. Alem de automotivados e autoliderados, esse professor, quando esta no meio de uma equipe docente, consegue romper os limites do ensino-aprendizagem.
É o professor que consegue conceder menos alunos com dificuldades de aprendizagem, ter menos problemas durante as aulas e, principalmente isentar-se de alunos problemas. Isso porque, estudam, planejam, se auto avaliam, conhece seus alunos alem dos muros da escola e, não exitam em momento algum em mudar suas estratégias de ensino, são verdadeiros, autênticos e, em grande parte amigos de seus alunos.
É um grande contador de historias, compartilha suas historias com os colegas e, tem um grande repertório para cativar os alunos e realmente ajudá-los a ter sucesso. Por isso, pelas histórias e simpatia, eles oferecem o tipo de ensino-aprendizagem que o aluno precisa nos dias de hoje, é eficaz em fazer diagnósticos e não perde tempo. Se durante o diagnostico ele encontra oportunidade, ele aproveita, por outro lado, se achar que não está conseguindo alcançar o aluno, claramente pede auxilio de outro colega, e por esse motivo conseguem, com seu aluno, resolver o problema com eficácia e rapidez.
Grande parte desse êxito se da pelo prazer em colocar em prática novos conhecimentos e estratégias de ensino, que além de colocar em prática, faz questão de compartilhar com toda a equipe de ensino. Por esses motivos, são sempre procurados por colegas que querem novas idéias, novas dicas e novas estratégias de ensino para compartilharem em sala de aula.
Como o nome já diz são as celebridades da educação possuem o gás e a empolgação de um ansioso, mas sabem levar essa ansiedade pro lado certo para tirarem proveito dela. Por isso tudo, custam mais caro do que os outros tipos de professores, mas caso você encontre um, sugiro que você leve para sua escola o mais rápido possível. Certamente, os resultados valerão os custos.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Análise Critica sobre o Currículo.

Quando nos vemos diante da reorganização do Currículo escolar temos a oportunidade de trazermos a tona essa discussão que nos remete aos mais variados âmbitos de análise, tanto no sentido objetivo quanto subjetivo.

Porém, antes mesmo de entrarmos no cerne da Proposta Curricular e consequentemente as brechas que a mesma nos fornece se faz necessário visualizar alguns fatores que constituem o Currículo e suas perspectivas. O currículo é antes de qualquer coisa uma espécie de organizador de práticas educacionais que por sua vez acaba por se moldar e se constituir como significativo educativo através de reflexões que o mesmo faz em relação a esquemas como o formativo, socializador, cultural, ou seja, o currículo não pode ser visto como conceito e sim como algo que se configura e se constrói através dos mais variados elementos políticos e educacionais.

A necessidade de se conquistar uma maior flexibilidade do currículo, com a urgente superação de programas rígidos e pré-estabelecidos. Pois, dependendo das reações observadas ou dos resultados obtidos, o trabalho deve ser modificado ou reestruturado, não deve haver espaço neste novo curriculo para planejamentos fechados, pois, sendo o ser humano um ser totalmente mutável, um projeto com essas características não pode ser rígido, ele tem de estar preparado para mudanças.

Refletir sobre as resistências e dificuldades encontradas, por professores e alunos, quando se envolvem em um trabalho interdisciplinar, pois, reconhecendo e compreendendo, poderemos encontrar meios para superar e auxiliar todos os envolvidos a perceberem as diferentes possibilidades dessa metodologia.   

sábado, 10 de dezembro de 2011

Essa é pra rir..!!

O material escolar mais barato que existe na praça é o professor!
É jovem, não tem experiência;
É velho, está superado;
Não tem automóvel, é um pobre coitado;
Tem automóvel, chora de "barriga cheia";
Fala em voz alta, vive gritando;
Fala em tom normal, ninguém escuta;
Não falta ao colégio, é um "caxias";
Precisa faltar, é um "turista";
Conversa com os outros professores, está "malhando" os alunos;
Não conversa, é um desligado;
Dá muita matéria, não tem dó do aluno;
Dá pouca matéria, não prepara os alunos;
Brinca com a turma, é metido a engraçado;
Não com a turma, é um chato brinca;
Chama a atenção, é um grosso;
Não chama a atenção, não sabe se impor;
A prova é longa, não dá tempo;
A prova é curta, tira as chances do aluno;
Escreve muito não explica;
Explica muito, o caderno não tem nada;
Fala corretamente, ninguém entende;
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário;
Exige, é rude;
Elogia, é debochado;
O aluno é reprovado, é perseguido;
O aluno é aprovado, deu "mole".
É, o professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!


Infelizmente muitas das leis que regem a educação são feitas por teóricos, muito deles talvez nunca tenham entrado em uma sala de aula para ministrar uma aula, ou mesmo, conheçam a realidade de muitas escolas por esse Brasil.
A administração escolar possui muitos pontos comparados a a administração de uma empresa, pois ambos devem preceder de racionalização das atividades e a sistematização dos procedimentos, buscando sinterização de cada membro.
Sendo assim, dentro de um processo de gerencia de qualidade, teremos um resultado de ensino-aprendizagem de qualidade.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

ANALISE TEXTUAL: PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS E TEMAS TRANSVERSAIS

      Fala-se cada vez mais em cidadania, na preservação da natureza, em educação sexual nas escolas, o Brasil está mudando rapidamente, e isso diz respeito diretamente a educação, o mercado de trabalho, os costumes e as instituições de ensino e familiar, pois, ja não são os mesmos do tempo de estudante do educador. Para formar os cidadãos desses novos tempos, os conteudos e o ensino das disciplinas terão de se adpatar sobre esses novos rumos que discorrem os Parâmetros Curriculares Nacionais e Temas Transversais.
     A educação terá de adaptar-se as mudanças econômicas e sociais pelas quais passa o Brasil. Os PCN trazem orientação e sugestões para o educador articular dentro da pratica na sala de aula. Os PCNs, como o proprio nome diz, propõem orientações gerais sobre o básico a ser ensinado e aprendido em cada etapa. Os educadores devem adaptar os parâmetros a realidade de suas escolas e alunos, a orientar o planejamento escolar, as ações de reorganização do curriculo e a sreuniões com os educadores e pais.
     Os PCNs tratam das áreas de Portugues, Matemática, Ciências Naturais, Historia, Geografia, Educação Física e Arte, e os Temas Transversais, que abrangem Ética, Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural e |Orientação Sexual.
     A escola não existe só para preparar os jovens para o mercado de trabalho, ela também deve formar politicos honestos, cidadãos cumpridores de suas obrigações, bons homens e mulheres sem preconceitos. Os Temas Transversais falam de assuntos que ajudam a escola e o educador a cumprir o papel de formar alunos-cidadãos.
     Os temas transversais não são novas matérias, sendo assim, um curso específico sobre Ética ou Saúde não seria suficiente para obter sucesso. Os Temas Transversais atravessam as áreas do currículo. O educador deve estar atento ao melhor momento para mencionar esses assuntos, ocasiões que surgirem por acaso, como uma notícia de jornal ou até mesmo uma briga na hora do intervalo, que mobilizem os alunos ou situações criadas pela sensibilidade do educador.
    O educador precisa enxergar o aluno como sujeito ativo na construção do conhecimento, afinal, da mesma forma que o docente não é detentor de todo o saber, o aluno, mesmo com dificuldades de aprendizagem, também não pode ser reduzido a alguém que simplesmente não sabe nada.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

EDUCADOR, EDUCANDO E EDUCAÇÃO

    Uma das tarefas do Educador é selecionar conteúdos e adequar metodologias de ensino que permitam atividades variadas e estimulem a criatividade e o interesse dos alunos. Sendo convenientes criar ou simular situações em que os alunos sejam solicitados a relacionar o conhecimento teórico e sua aplicação a situações de prática comum. Tornar o aluno construtor de seu conhecimento, em vez de recebê-los prontos e incompreensíveis, permitindo que o aluno desenvolva habilidades tais como, observação, registro, comparação de dados, formular hipóteses e transferir conhecimentos para novas situações.
     O professor deve utilizar as mais variadas ferramentas para o ensino, onde os alunos experimentam e avaliam ideias, hipóteses levantadas em classe sobre os fatos ou fenômenos naturais ou tecnológicos presentes no dia-a-dia e que constituem objetos de estudo e até realização de avaliações dentro e fora de sala.
     Desenvolver a capacidade crítica e investigativa que ajudarão os alunos a compreender a realidade.

Texto apresentado a Disciplina Prática de Ciências no curso de Pedagogia 5º período da Faculdade Asmec. Lu Rosa

RESENHA DO FILME: INFÂNCIA ROUBADA

Tsoti: Infância Roubada, escrito pelo dramaturgo sul-africano Athol Fugard, foi transformado em filme com direção de Gavin Hood, fotografia de Lance Gewer e elenco de Presley Chweneyagae, Terry Pheto, Kenneth Mkosi, Mothusi Magano. Este filme ganhou diversos prêmios internacionais, entre eles o Oscar, a história de intenso apelo humano, narra as mudanças de um jovem marginal negro, com sua gangue de assassinos e assaltantes pelas ruas miseráveis de um bairro segregado da Johannesburgo do ano 1950, com pessoas vivendo aprisionadas de intolerância racial, cometendo crimes contra seu próprio povo. Neste mundo de violência e pobreza, a morte parece ser a única saída.
É uma história triste, de um membro de gangue que num dos seus atos inconsequentes, rouba um carro e descobre um nenén indefeso dentro, ao invés de matá-lo ou abandoná-lo, o que estaria de acordo com sua natureza delinquente, ele se comove e enxerga no bebê uma redenção para si mesmo, afinal ele já foi uma criança indefesa e abandonada.
O filme mostra uma pequena passagem da sua infância, sua mãe está morrendo e o pai não o quer perto dela, seu único amigo parece ser um cão que é morto pelo pai num ato de fúria e impaciência, talvez pelo desespero de ver sua família se desfazendo, o garotinho foge e passa a viver na rua, deste afeto coagido pelo pai, surge um violento criminoso. Porém quando este criminoso se vê diante de um bebê, filho de uma mulher por ele mesmo baleada, ele acaba se inclinando a cuidar da criança, como se quisesse dar todo o afeto que havia sido negado a ele pelo pai. Com isso o protagonista desenvolve um novo olhar acerca de tudo a sua volta, ele passa a distinguir seus amigos e as pessoas que realmente lhe têm carinho.
A redenção é uma ideia inerente a lógica cristã que inevitavelmente prevê o sacrifício, porém ela se torna falsa e superficial quando o protagonista em meio a diversas possibilidades não vê outra saída que não seja a de se entregar a policia. Como se para consertar um erro e se redimir fosse necessário uma punição, levando o castigo a uma importância ainda maior que é a boa ação - mais uma vez é o sofrimento que faz de uma boa ação algo especial. Não seria mais natural que Tsotsi reparasse seu erro sem se expor ao castigo, ao invés disso, vemos uma figura castrada que levanta seus braços arrependido, somente ele poderia consertar seu erro, porém também poderia tentar fugir, brigar e até morrer. Tudo isto seria mais natural para este personagem acostumado as leis das ruas. Talvez a redenção esteja quando Tsotsi se ajoelha, e sim quando ele devolve a criança roubada.
As trocas de olhares entre os personagens são mais valorizadas que o dialogo, e os atores corresponderam de forma positiva, com os olhos conseguem transmitir medo, inseguranças, apreensões e sofrimentos. Talvez para nos brasileiros, a historia do filme seja comum e provável, já que vivemos num país de tanta desigualdade social, inversão de valores e ausência de ética e moral.
A cena da rendição poderia então ser compreendida como a oportunidade extrema de uma redenção na substituição de Tsotsi por David. Assim, podemos perceber que o comportamento anti-social, que questiona epla atuação, um direito a um lugar, o colo e atenção da mãe, e um limite e significação para os seus atos na figura do pai, pode, caso não seja atendido, aumentar a sua área de ação e passar a ser destrutivo.
Frequentemente associamos o ato delinquente a pobreza e a criminalidade a carência material, hoje como educadores buscamos saber o que é ser criança, como esta o seu processo de formação? Como a criança esta inserida na sociedade? Qual o quadro familiar a que esta pertence para então conhecer o individuo que queremos formar.


Trabalho apresentado na Faculdade Asmec no 5º período de Pedagogia por Lu Rosa.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

COMENTÁRIO SOBRE INCLUSÃO SOCIAL

Mesmo depois de 18 anos da promulgação da constituição, que prevê “igualdade de condições para o acesso e permanência na escola”, algumas instituições de ensino tratam apenas de admitir a matrícula desses meninos e meninas, isso nada mais é do que cumprir a lei, alguns diretores e professores acreditam que estudantes com deficiência não conseguem aprender em sala, devem apenas brincar ou passar o tempo. Há ainda pais que não aceitam os filhos se relacionando ou estudando com deficientes, pois acham que isso baixa a qualidade do ensino, outros acreditam que a deficiência é doença e que os “anormais” devem ser evitados, alem de enfrentar a pressão da família dos alunos, muitos educadores têm de lidar com o próprio preconceito.

Se a inclusão é garantida por lei, como podem os professores saírem diplomados sem conhecer o assunto? Isso deveria ser trabalhado desde a formação inicial. O aluno que chega diferente a sala de aula deve ser encarado apenas como um estimulo ao aprimoramento do educador e da escola, oferecendo serviços complementares, adotar práticas criativas na sala de aula, adaptar o projeto pedagógico, rever posturas e construir uma nova filosofia educativa. A escola junto com o educador tem que enfatizar que as transformações que a escola precisa sofrer devem nascer no seu interior, cabe ao conjunto recuperar, destacar o valor e a paixão pelo próprio trabalho, por intermédio da mudança de mentalidade e acréscimo de entusiasmo, criatividade, escutar muitas perguntas sobre o que, como e por que melhorar?

Essa mudança não é simples, na verdade ainda é difícil encontrar professores e escolas que afirmem estar preparados para receber em classe um estudante deficiente. A inclusão é um processo cheio de imprevistos, sem formulas prontas e que exige aperfeiçoamento constante.

A questão da humanização, é tarefa do corpo diretivo em equipe, buscando orientação e suporte das associações de assistência, das autoridades medicas e educacionais sempre que a matricula de um deficiente é solicitada.

A escola, portanto, é um local em que é necessário combater o preconceito, a inclusão ensina a tolerância para todos os que estão diariamente na escola e para a comunidade.

“Desde as civilizações primitivas, o homem se organiza socialmente centrado em si mesmo”. “Com base nisso, ele julga os demais pelas roupas que usam, pelos alimentos que consomem, por sua história e sua moral”.

Não podemos continuar segregando essas crianças em escolas especiais, que na maioria das vezes, oferecem um ensino pouco estimulante. O primeiro passo para combater a intolerância é aceitar que ela existe, a resistência às pessoas com deficiência é fruto do desconhecimento sobre o assunto, só quem tem mais contato sabe que elas podem se desenvolver se forem motivadas. Na educação inclusiva não se espera que a pessoa com deficiência se adapte a escola, mas que esta se transforme de forma a possibilitar a inserção daquela.

A inclusão escolar é uma revolução silenciosa, para que ela aconteça, no entanto, toda a equipe deve pensar em conjunto, a idéia precisa estar incluída na proposta pedagógica e levar todos a conhecer o assunto. Quando não há informação, se torna angustiante para o professor receber esse aluno e lidar com ele. O trabalho em equipe leva todos os educadores e funcionários a desempenhar de maneira mais eficiente seu papel nesta área.

“Quem pode dizer onde terminam as possibilidades de aprendizado de quem tem deficiência? Só com as portas das escolas abertas é que poderemos saber”.

Lu Rosa


“OLHAR O PASSADO PARA CONSTRUIR O FUTURO”

- Tema.

O tema é a importância de conhecermos a historia do individuo, assim teremos conteúdo para a construção de um conhecimento educativo a sua realidade.


- Problema que motivou a escrita do tema.

A sociedade não se preocupa em conhecer sua história, em verificar suas origens, para poder entender o presente, e enxergar o futuro. Com o progresso, a sociedade está olhando só para frente.


- Tese: posição do autor em relação ao tema.

O individuo que não conhece seu passado, torna-se ignorante consigo mesmo, não consegue se estabelecer na realidade em que vive, pois se torna um cidadão não crítico, sendo assim, não irá enxergar a construção de um projeto de vida bem estruturado. Conhecendo sua história, o individuo se torna um cidadão com raízes profundas.

Análise Interpretativa

- Sustentação da crítica

A escola tem que valorizar a historia de um individuo, propiciando uma conquista de espaço na sociedade, criando a necessidade de buscar outras fontes de informação, potencializando o contato didático com a sua historia. É fundamental preservar a historia de um individuo, para que ele entenda a importância, e compreenda que a sua historia faz parte da memória de uma sociedade.
Trabalho como este, leva o individuo a refletir sobre o fato de fazer parte da historia de sua família, da escola e da comunidade em que vive e, aos poucos, perceber sua inserção no país e no mundo.

Problematização

  1. O que possibilitaria o individuo ao conhecimento da sua historia dentro da educação?
Quando o individuo conhece a sua historia, cria possibilidades na construção da sua identidade, trazendo a comunidade para dentro da escola e mostrando caminhos possíveis para provocar uma transformação de desejos e perspectivas para o futuro.

  1. O que o conhecimento da historia de um individuo, pode ajudar na área da educação?
Este conhecimento irá proporcionar uma nova visão sobre a historia da humanidade.

Lu Rosa

(Trabalho apresentado na Disciplina de Escola, Familia e Sociedade do Curso de Pedagogia na Fac. Asmec em Ouro Fino em 2009
"Diagnosticar problemas com clareza e pensar as soluções requer planejamento e trabalho coletivo em todas as etapas. O diagnóstico, se bem conduzido, pode enriquecer cada vez mais o trabalho de construção e realização do projeto de cada Escola."
      A sociedade atual, exige uma escola, como lugar de formação e de aperfeiçoamento sobre a construção dos conhecimentos propagados na instituição, sobre seus planejamentos e sobre os problemas do seu cotidiano.

Percebe-se que a maioria dos professores se preocupa em ministrar o conteúdo, cumprir a carga horária, ou seja, ensinam, cobram respostas sem haver uma preocupação com o saber do estudante, como se processa a construção do conhecimento.
       É claro que a aprendizagem faz parte de um “todo”, englobando escola, família e comunidade, mas principalmente, inclui o professor de maneira mais direta, pois ele é o profissional dessa área de educação. Daí a importância do componente “participativo” , o professor como um elo da escola, família e comunidade no planejamento.
   Podemos dizer que, a escola é uma comunidade que tem influência efetiva não apenas dentro de seus muros, nos momentos de instrução a seus alunos, mas também em toda a comunidade formada pelos respectivos familiares e moradores de seu entorno. A educação deve estar constituída pelos lares dos alunos e pela comunidade em que está inserida, extrapolando seus muros e afetando diretamente a vida de um volume de pessoas extremamente maior do que o mero número de estudantes que a freqüenta.
   Para oferecer um ensino adequado e de qualidade às necessidades de seus alunos, a escola precisa saber o que quer, envolvendo a família e a comunidade na definição das metas dentro de um planejamento. Apontar a importância de um trabalho conjunto e integrado na escola.
   Os professores devem perceber que a falta de visão global da tarefa pode interferir no produto final, pois nem sempre ações individuais e isoladas, mesmo que competentes e criativas, trazem resultados significativos para o conjunto.
  A escola tem que ser vista como uma diversidade de atividades acontecendo ao mesmo tempo e no mesmo espaço. O difícil é coordenar todas as ações, estabelecer as prioridades, definir quem faz o que e administrar os conflitos que ocorrem, levando em conta suas expectativas e suas diferentes visões e, além disso, buscando consensos.
    É uma tarefa árdua! Mas importante, leva tempo para discutir e tomar todas as decisões necessárias, já que o levantamento e a priorização de problemas é muito importante, envolve vários segmentos e faz parte do processo de construção do Projeto de Escola, pois a necessidade de se estender a discussão sobre os problemas da escola aos pais e comunidade, provavelmente trarão outros problemas, irão hierarquizá-los de forma diferente, entretanto, a escola poderá encontrar a melhor forma e o melhor momento para envolver outros segmentos, que cada “realidade é uma realidade”.
    Levar a discussão do Planejamento Escolar a pais e comunidade, torna-se produtivo, pois todos os representantes tem oportunidade de expressar suas opiniões. Articular tantas visões não é fácil, porem se faz necessária e segue a principio o papel da escola.
    Todo esse processo de levantamentos, análises e soluções irá fazer com que percebam que a escola esta construindo sua metodologia de trabalho para a elaboração do Projeto, e mais, caminhando em direção à autonomia da escola.
    Para isso, antes de realizar o diagnóstico dos problemas, a escola precisa ter claro seus objetivos, metas e intenções, isto é, qual é a tarefa que pretende realizar. Esse será o referencial que vai servir de base para a análise dos problemas.
  Para clarear suas intenções e diagnosticar os problemas escolares, é muito importante dar a palavra a todos os segmentos da escola (pais, alunos, professores, funcionários e representantes da comunidade, escutando suas expectativas, queixas e dificuldades. Isto permite que a escola seja compreendida a partir de diferentes pontos de vista. Nestas discussões, os problemas devem ser mapeados, analisados, hierarquizados, para que as soluções possam ser pensadas e planejadas de acordo com as prioridades e as condições existentes. No entendimento do problema, pode-se chegar a sua solução. Um problema levantado ás vezes requer diversos tipos de intervenção; a curto, médio ou longo prazo, de forma que seja resolvido.
    Estudos já apontaram que para o sucesso do aprendizado, uma parceria é fundamental: ESCOLA, FAMÍLIA E COMUNIDADE. 
Por uma pedagogia cidadã, integrando escola, família e comunidade

Lu Rosa

(Trabalho apresentado na aula de Pesquisa Educacional e Estatística Aplicada do Curso de Pedagogia na Faculdade Asmec - Ouro Fino - 04/02/2011))


Comentário sobre o PNE - Plano Nacional de Educação, decênio 2011 - 2020.

       Infelizmente na Educação Básica não houve muitas realizações, praticamente nenhuma melhoria. As escolas técnicas federais, que são ótimo exemplo, representam percentual ante a totalidade do ensino básico, especialmente da escola pública freqüentada pela maioria pobre do país.
      Não é menos verdadeiro que ficou se devendo ao não investir adequadamente em educação pública de qualidade e especialmente na valorização profissional dos professores, sempre com a desculpa de falta de recursos.
    A Presidente Dilma promete agora "priorizar" a valorização dos professores, vejamos como está "valorização" aparece no PNE - Plano Nacional de Educação 2011 - 2020.
        Meta 17 ... - Reparem, "aproximar o rendimento médio do profissional do magistério" com os profissionais de formação equivalente? Sabemos que este negócio de "rendimento médio", que junta salário de diretores e secretários da educação e professores de uma dada região do país e acaba chegando a valores distanciados da realidade.
      Garantir um salário decente para os educadores seria disser com todas as letras: - pagar um salário decente, equivalente a um décimo do salário de um parlamentar, pois aproximar salário médio de profissionais com formação equivalente pode se tornar uma conversa oca.   
      Outra proposta de se criar um "Fórum Permanente" entre representantes da União dos Estados e Municípios, talvez se torne o fórum da lamentação, das promessas.
      O outro item, o de acompanhar a evolução salarial através dos dados do IBGE, será que não conhecem a realidade salarial dos educadores. Sendo que o salário mínimo gira em torno dos R$ 500,00 e dos educadores esta em torno deste mísero mínimo, enquanto se tem notícia de que os parlamentares federais aumentaram em cerca de 60% os seus próprios salários.
      E por último, a proposta de planos de carreira que deveriam ser vistos pelos Estados e Municípios, que se estabeleça a jornada do professor em uma unica escola.
      Estabelecer normas, com jornada de trabalho, tempo extra classe, piso salarial e política comum de evolução na carreira, é uma distância grande entre querer e fazer.
       Aos educadores compete cobrarem a valorização dos profissionais da educação, de investir na educação pública de qualidade para todos e de pagar bons salários aos Educadores. E ao Governo compete na verdade do PNE, cumprir o que esta ali escrito.

Lu Rosa

(Trabalho apresentado na aula de Pesquisa Educacional e Estatística Aplicada do Curso de Pedagogia da Faculdade Asmec - Ouro Fino em 22 de fevereiro de 2011.