O Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado no dia 21 de março, que faz uma alusão à trissomia do 21, pois o dia se escreve como 21/3 ou 3-21, a data foi proposta pela Down Syndrome Internacional. A primeira vez que o dia foi comemorado aconteceu no ano de 2006, no Brasil esta data foi muito repercutida na mídia em 2007, devido a presença do ex-jogador de futebol Romário e da novela Páginas da Vida, transmitida pela Globo.
Uma doença caracterizada pelo erro na distribuição dos cromossomos a mais que se encontra no par 21, onde através de pesquisas , concluísse que pelo fato da alteração no número de cromossomos se encontrar no par 21, ela também é conhecida como Trissomia do 21. O Diagnóstico dessa síndrome é feito através do cariótipo, representação do número de cromossomos de uma célula, os seus portadores apresentam imunodeficiência, que leva a uma maior suscetibilidade a infecções, além do risco mais elevado do desenvolvimento de câncer, particularmente leucemia e problemas cardíacos. Podem ser consideradas três as principais características para um portador, tais como: hipotonia ( flacidez muscular), o comprometimento intelectual e a aparência física diferenciada. Há aspectos que podem contribuir para um aumento do desenvolvimento do portador como intervenção precoce na aprendizagem, tratamento emocional.
De acordo com dados da Santa Casa de São Paulo, hoje em dia a expectativa de vida dos portadores da modificação genética foi elevada em aproximadamente 15 anos, passando para 70 anos. Porém, depende da presença e da gravidade da anomalia cardíaca.
Números apontados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dão conta que o Brasil, os casos já superam a marca dos 300 mil. A Síndrome de Down pode atingir cerca de 800 ou 1000 crianças recém-nascidas.
Uma das causas para essa síndrome esta associada à idade materna, há índices que indicam que 60% dos casos são originados de mulheres com mais de 35 anos. Entretanto, também há uma associação com o lado paterno, onde 20% dos casos vêm da falta de segregação na gametogênese paterna. Assim, percebemos que o convívio com um portador da Trissomia do 21 pode e deve ocorrer com "naturalidade", pois apesar de algumas diferenças genéticas todos nós possuímos as mesmas capacidades, porém com níveis diferentes e portanto, a sociedade deve saber que há igualdade entre os não portadores e os portadores, e que há diversos meios para que essa convivência se realize, fazendo com que possamos interagir com eles normalmente.
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